Ao Som da Chuva

Maio 28 2011

 

"Um grande amor nunca se faz sem entrega, e se não há entrega, então é porque não há amor.

É como quem ama a vida; nunca tem medo de se entregar a ela, mesmo que isso lhe custe a sua própria existência.

Quem tem medo da vida e da vontade, acaba por não viver.

Eu só sei amar assim, com as mãos estendidas e o coração sem defesas.

Chamem-me romântica.

Eu acho que sou apenas lúcida.

Se não viver assim, com o coração fora do peito, embalada por um sonho que me aquece o corpo e o espírito nas noites de mais um Outono morno e luminoso, sei que a tristeza pode tomar conta da minha vida e a seguir à tristeza ou vem a indiferença ou a loucura, que afinal podem ser e tantas vezes são a mesma coisa."

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Maio 28 2011

 

´O que eu mais gosto no amor é que, quando é a sério, cabe tudo lá dentro.

A paixão, o desejo, o pulsar das almas e a serenidade dos pensamentos, a vontade de construir outra vez o mundo à imagem e semelhança do que sentimos, a paz dos regressados e a poesia das folhas brancas que cada dia esperam a doçura das palavras e a certeza das ideias.

O amor é mais do que querer, desenhar, sonhar e amar.

É partilhar a vida inteira, numa entrega sem limites, como mergulhar no mar sem fundo ou voar a incalculáveis altitudes.

O amor é muita coisa junta, não cabe em palavras nem em beijos, porque se leva a sim mesmo por caminhos que nem ele mesmo conhece, por isso quem ama se repete sem se cansar e tudo promete quase sem pensar, porque o amor, quando é a sério, sai-nos por todos os poros, até quando estamos calados ou a dormir.´

 

 


Maio 04 2011

 

 

Sempre existe no mundo uma pessoa que espera a outra,

seja no meio do deserto,

seja no meio das grandes cidades.

E quando estas pessoas se cruzam ,

e seus olhos se encontram,

todo o passado

e todo o futuro perde qualquer importância, 

só existe aquele momento.


Maio 03 2011

 

 

 

 

 

“Tu conheces-me melhor do que ninguém, sabes como às vezes preciso de desabafar.

Sou água que corre descontrolada e sem destino certo e que, por vezes, pensa poder mudar o curso do rio.”


Maio 01 2011

 

“Os amores são para ser vividos, sonhá-los não basta. São para se consumir, até que morram, talvez, mas sem medo, com ganas, com desejo, com vontade, como se não houvesse amanhã, porque, em abono da verdade, ninguém pode saber se amanhã, (…) ainda cá estaremos, eu, tu, qualquer uma das pessoas que amamos.”

 

 

 

 

 


Abril 23 2011

 

Quando se ama alguém, tem-se sempre tempo para essa pessoa.

E se ela não vem ter conosco, nós esperamos.

O verbo esperar torna-se tão imperativo como o verbo respirar.

A vida transforma-se numa estação de comboios e o vento anuncia-nos a chegada antes do alcance do olhar.

O amor na espera ensina-nos a ver o futuro, a desejá-lo, a organizar tudo para que ele seja possível.

É mais fácil esperar do que desistir.

É mais fácil desejar do que esquecer.

É mais fácil sonhar do que perder.

E para quem vive a sonhar, é muito mais fácil viver.

 

in Diário da tua Ausência


Abril 22 2011

 

As palavras são os meus passos,

cada frase será como uma pedra que deixo atrás de mim para não me perder no regresso.

publicado por DN às 10:00

Abril 21 2011

 

Escrevo-te a ti, que andas por ai à minha procura, numa solidão povoada,

vazia e acomodada à espera que a vida te ponha no caminho uma mulher como eu.

Não sei como te chamas nem por que inicial começa o teu nome,

mas sei que existes, que me esperas e desejas e que um dia farás parte da minha vida.

publicado por DN às 21:54

Fevereiro 14 2011

 

 

 

 

  

“O tempo foi diluindo a tua presença na minha vida.

Quem sabe um dia também dissolva a tua imagem da minha memória e eu consiga finalmente esquecer-me de ti.

Não é o que quero; porém era o que deveria fazer.

Nunca somos os donos do nosso coração.”

 


Outubro 04 2010

 

´Às vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar.

 

Às vezes é preciso respirar fundo e esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as ideias, usar a cabeça e esquecer o coração, dizer tudo o que se tem para dizer, não ter medo de dizer não, não esquecer nenhuma ideia, nenhum pormenor, deixar tudo bem claro em cima da mesa para que não restem dúvidas e não duvidar nunca daquilo que estamos a fazer.

 

E mesmo que a voz trema por dentro, há que fazê-la sair firme e serena, e mesmo que se oiça o coração bater desordeiramente fora do peito é preciso domá-lo, acalmá-lo, ordenar-lhe que bata mais devagar e faça menos alarido, e esperar, esperar que ele obedeça, que se esqueça, apagar-lhe a memória, o desejo, a saudade, a vontade.

 

Às vezes, é preciso partir antes do tempo, dizer: aquilo que mais se teme dizer, arrumar a casa e a cabeça, limpar a alma e prepará-la para um futuro incerto, acreditar que esse futuro é bom e afinal já está perto, apertar as mãos uma contra a outra e rezar a um Deus qualquer que nos dê força e serenidade.

 

Pensar que o tempo está a nosso favor, que a vontade de mudar é sempre mais forte, que o destino e as circunstâncias se encarregarão de atenuar a nossa dor e de a transformar numa recordação ténue e fechada num passado sem retorno que teve o seu tempo e a sua época e que um dia também teve o seu fim.

 

Às vezes mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que cultivar, anular do que desejar.

 

No ar ficará para sempre a dúvida se fizemos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito.

 

Somos outra vez donos da nossa vida e tudo é outra vez mais fácil, mais simples, mais leve, melhor.

 

Às vezes é preciso mudar o que parece não ter solução, deitar tudo a baixo para voltar a construir do zero, bater com a porta e apanhar o último comboio no derradeiro momento e sem olhar para trás, abrir a janela e jogar tudo borda-fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar a chave fora, ou então pedir a alguém que guarde tudo num cofre e que a seguir esqueça o segredo.

 

Às vezes é preciso saber renunciar, não aceitar, não cooperar, não ouvir nem contemporizar, não pedir nem dar, não aceitar sem participar, sair pela porta da frente sem a fechar, pedir silêncio, paz e sossego, sem dor, sem tristeza e sem medo de partir.

 

E partir para outro mundo, para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos é ficar, permanecer, construir, investir, amar.

 

Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho e mesmo que não haja caminho porque o caminho se faz a andar, o sol, o vento, o céu e o cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que fizemos bem e que não podia ser de outra maneira.

 

Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar. Até se conformar e um dia então esquecer.´

 


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