Ao Som da Chuva

Junho 30 2008

Acabei de ler mais um livro que me ofereceram já há alguns anos, um livro que já tinha começado por ler algumas vezes mas nunca terminava.

 

No sábado decidi é hoje, vou começar a lê-lo novamente.... e ontem (às 4h da manhã) terminei de lê-lo.

 

 

Diogo (o filho) e Luísa (a mãe) introduzem-nos no seu mundo muito próprio através de uma permuta de confidências. Diogo nasce. Diogo cresce. Luísa observa-o, em permanente sobressalto. Diogo é diferente. Nas atitudes, nos gostos, na sensibilidade, nas amizades que procura. Sente-se perdido. Não pertence a nenhum lugar. Não se «identifica». Luísa apercebe-se do sofrimento e dos permanentes conflitos íntimos do filho. Mas tem relutância em admitir aquilo que, afinal, sabe. Sempre soube. O instinto de protecção que desenvolve cada vez com mais intensidade resulta num mundo a dois, isolado do restante núcleo familiar. Um mundo que ambos partilham e percorrem numa autêntica via dolorosa. No diálogo franco e livre que sempre mantiveram, só tardiamente as palavras cruamente descodificadoras de tanta amargura aconteceram (Mãe, sou homossexual). 

 

o que fazer quando nos sentimos diferentes?

 

Porque ser diferente não é uma questão de escolha. Vagabundos de Nós aborda o que de melhor e de pior há em cada ser humano, deixando em aberto as pistas para a problemática da condição de não haver escolha.

publicado por DN às 15:03
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Junho 29 2008

 

Eu só quero o que toda a gente normal quer...

SER FELIZ!!!!


Junho 27 2008

 

Estou oficialmente de férias.

Entreguei o último trabalho do curso...

 

Acabou!!!!

 

Agora sim, também eu já posso dizer.... JÁ SOU EDUCADORA!!!!!!!

 

Mas enquanto não saírem as notas é melhor ficar bem caladinha, não vá o diabo tece-las...

 

=)


Junho 26 2008

 

Não me venhas falar de razão,
Não me cobres lógica,
Não me peças coerência,
Eu sou pura emoção.
Tenho razões e motivações próprias,
Sou movido por paixão,
Essa é a minha religião e a minha ciência.

Não me meças os sentimentos,
Nem tentes compará-los a nada,
Deles sei eu,
Eu e os meus fantasmas,
Eu e os meus medos,
Eu e a minha alma.
A tua incerteza me fere,
Mas não me mata.
As tuas dúvidas me açoitam,
Mas não deixam cicatrizes.

Não me fales de nuvens,
Eu sou o Sol e a Lua,
Não contes as poças,
Eu sou o mar,
Profundo, intenso, passional.
Não exijas prazos e datas,
Eu sou eterno e intemporal.

Não imponha condições,
Eu sou absolutamente incondicional.
Não esperes explicações,
Não as tenho, apenas aconteço,
Sem hora, local ou ordem.
Vivo em cada molécula,
Sou o todo e sou uno, 
Tu não me vês,
Mas sentes-me.

Estou tanto na sua solidão,
Quanto no meu sorriso.
Vive-se por mim,
Morre-se por mim,
Sobrevive-se sem mim.
Eu sou o começo e o fim,
E todo o meio.

Sou o teu objetivo,
A tua razão que a razão
Ignora e desconhece.
Tenho milhões de definições,
Todas certas,
Todas imperfeitas,
Todas lógicas apenas
Em motivações pessoais,
Todas corretas,
Todas erradas.

Sou tudo,
Sem mim, tudo é nada.
Sou amanhecer,
Sou Fênix,
Renasço das cinzas,
Sei quando tenho que morrer,
Sei que sempre irei renascer.
Mudo o protagonista,
Nunca a história.

Mudo de cenário,
Mas não de roteiro.
Sou música,
Ecôo, reverbero, sacudo.
Sou fogo,
Queimo, destruo, incinero.
Sou água,
Afogo, inundo, invado.
Sou tempo,
Sem medidas, sem marcações.
Sou clima,
Proporcional a minha fase.
Sou vento,
Arrasto, balanço, carrego.
Sou furacão,
Destruo, devasto, arraso.
Mas sou tijolo,
Construo, recomeço...
Sou cada estação,

No seu apogeu e glória.
Sou o teu problema
E a tua solução.
Sou o teu veneno
E o teu antídoto
Sou a tua memória
E o teu esquecimento.
Eu sou o teu reino, o teu altar
E o teu trono.

Sou a tua prisão,
Sou o teu abandono e
Sou a tua liberdade.
A tua luz,
A tua escuridão
E o desejo de ambas,
Velo o teu sono...
Poderia continuar me descrevendo
Mas já te dei uma idéia do que sou.
Muito prazer, tenho vários nomes,
Mas aqui, na sua terra,
Chamam-me AMOR.

 

 

publicado por DN às 23:57
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Junho 22 2008

 

Hoje  os meus pequenotes ofereceram-me um livro.

E confesso que adorei.

 

 

"Poderá um estranho curar o seu coração?

Kendra Tamale regressa a Inglaterra, fugindo de velhas mágoas e em busca de um novo começo. Conhece Kyle, pai de duas crianças e separado, de quem se aproxima, contra todas as suas expectativas.

Então, um terrível encontro com o passado obriga-a a enfrentar os seus fantasmas. Não consegue dormir, é despedida e a sua relação com Kyle e as crianças fica debilitada. A única forma de remediar a situação é confessar o erro terrível que cometeu há muitos anos atrás - algo que prometeu nunca fazer...

Uma história de redenção e esperança."

 

publicado por DN às 11:55

Junho 21 2008

 

A minha vida...

A minha cabeça...

A minha alma...

Tudo é uma grande confusão dentro de mim...

 

publicado por DN às 11:45

Junho 20 2008

 

As despedidas são sempre momentos muito dificeis.

Que nos magoam,

Que nos deixam tristes.

Que nos deixam com vontade de ter vivido mais do que vivemos...

De partilhar mais do que partilhamos...

De sorrir mais do que sorrimos...

De ser ainda mais felizes do que fomos.

 

As despedidas são dificeis.

As lágrimas caem.

O coração fica apertado.

Partido.

Magoado.

 

Este nosso percurso chegou ao fim...

Agora.... é a despedida...

Espero tornar a reencontrar-vos muitas vezes.

Ficarão para sempre no meu coração

 

pelos bons momentos passados,

pelas grandes gargalhadas,

pelas noites de karaoke,

pelas jantaradas,

pelos trabalhos,

pelo milho frito,

pelo Zeca Afonso.

Enfim... por serem como são...

 

Fico a torcer por vós...

M. e C.

 

Bjinho

 

 

 

 


Junho 10 2008

 

 

 

 

Ando fugida... desaparecida...  e até finais deste mês vai continuar a ser assim...

 

publicado por DN às 13:44

Junho 01 2008

 

Quando me virem a montar blocos
A construir casas, prédios, cidades
Não digam que estou só a brincar
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender sobre o equilíbrio e as formas
Um dia, posso vir a ser engenheiro ou arquitecto.

Quando me virem coberto de tinta
Ou a pintar, ou a esculpir e a moldar barro
Não digam que estou só a brincar
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender a expressar-me e a criar
Um dia, posso vir a ser artista ou inventor.

Quando me virem sentado
A ler para uma plateia imaginária
Não riam e achem que estou só a brincar
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender a comunicar e a interpretar
Um dia, posso vir a ser professor ou actor.

Quando me virem à procura de insectos no mato
Ou a encher os meus bolsos com bugigangas
Não achem que estou só a brincar
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender a prestar atenção e a explorar
Um dia, posso vir a ser cientista.

Quando me virem mergulhado num puzzle
Ou nalgum jogo da escola
Não pensem que perco tempo a brincar
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender a resolver problemas e a concentrar-me
Um dia posso vir a ser empresário.

Quando me virem a pular, a saltar a correr e a movimentar-me
Não digam que estou só a brincar
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender como funciona o meu corpo
Um dia posso vir a ser médico, enfermeiro ou atleta.

Quando me perguntarem o que fiz hoje na escola
E eu disser que brinquei
Não me entendam mal
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender a trabalhar com prazer e eficiência
Estou a preparar-me para o futuro
Hoje, sou criança e o meu trabalho é brincar.

 

publicado por DN às 22:52
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