Presos na janela, meus olhos acompanham.
Luzes, ruídos, da rua todos os movimentos.
E tento coordenar, do pensar, os fragmentos.
Pergunto-me, em que horizonte pousa teu olhar.
Onde está e que imagem você vê da tua janela?
Sente saudade? Será que me enxerga, através dela?
Dúvidas me travam, me amarram, não aconteço...
Olhando as sombras na parede, sem sonhos adormeço...
(Glória Salles)